Nota de esclarecimento e exposição de motivos para o pleito de novas eleições do SINPEF/MG

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Prezados(as) Sindicalizados(as),

Como é pública e notória, há uma crise interna na diretoria do SINPEF/MG, por divergências de opiniões e atitudes, iniciada desde o trâmite da campanha eleitoral, que tem dificultado e está comprometendo a administração, colocando em risco a credibilidade e a sobrevivência desta unidade sindical.

SÍNTESE DOS FATOS PARA TOTAL COMPREENSÃO:

A chapa inicial não foi formada com o atual presidente eleito, signatário deste, que substituiu o candidato inicial à presidência durante as inscrições, em razão de impedimento apontado pela Comissão Eleitoral e Judiciário local.

A campanha foi iniciada com extrema agressividade e hostilidades entre as chapas concorrentes. O signatário constatou que não se tratava apenas de oposição a candidatos concorrentes, mas a existência de rivalidades extremas de cunho pessoal entre eles, desde a greve de 2012. Todas as tentativas de anular os embates foram sem êxito.

Ainda durante a campanha, em reunião com o candidato inicial à presidência ora impedido, o signatário informou que, por questão de ética e operacionalidade, se eleito, não gostaria de herdar o conflito entre ele e a gestão atuante àquela época. Por esta questão óbvia o signatário condicionou permanecer na chapa desde que garantido o fim do embate. O acordo foi aceito perante três outros sindicalizados lá presentes, com os termos de que a ação judicial seria extinta.

Restou apurado que o aceite do acordo acima foi uma manobra de baixo nível para manter o nome do signatário na campanha como candidato à presidência, fato a ser explanado mais abaixo, para compreensão cronológica dos acontecimentos.

O processo de eleição foi concluído e os sindicalizados escolheram a chapa 17 para a nova administração do SINPEF/MG.

Porém o signatário descobriu outra manobra, fato que ludibriava novamente não somente o signatário, mas também a todos sindicalizados eleitores, em tese fraude eleitoral.

Havia um ato formal entre alguns membros integrantes da equipe, que declinaria a um único sindicalizado a atuação na diretoria administrativa, financeira e, inclusive, na vice-presidência. Estas diretorias foram compostas com sindicalizados lotados nas descentralizadas e o sindicalizado em questão, beneficiário deste “combinado”, não compunha a chapa registrada.

Notando que o referido sindicalizado denotou ser o principal mentor da campanha, o signatário solicitou informações acerca do mencionado acordo e que tipo seria a formalidade editada. Porém o sindicalizado negou a existência do acordo formal. Afirmou tratar-se apenas de um “combinado”, SEM FORMALIDADES, com os membros da diretoria lotados nas descentralizadas em razão de extrema confiança entre as partes.

O sindicalizado beneficiário do “combinado” omitiu informações e faltou com a verdade. O signatário confirmou a lavratura de ato formal e emitiu novos questionamentos postados no grupo de WhatsApp para todos tomarem conhecimento. (íntegra a ser arquivada no SINPEF/MG para acesso dos sindicalizados e providências cabíveis)

Diante das aberrações e da notória conivência de parte da equipe, o signatário saiu do grupo, porém as respostas foram recebidas por intermédio do Diretor Jurídico eleito.

Em vários trechos, o sindicalizado não eleito, beneficiário do “acordo”, deixa claro e de próprio punho que:

“…O combinado, desde a formação da chapa, é que a parte administrativa e financeira ficaria comigo, independentemente da presença ou ausência do presidente ou de qualquer membro da diretoria…” (grifo meu)

“…O único documento que trata da questão da minha administração no dia a dia do sindicato é uma Ata que tive o trabalho de redigir para exatamente evitarmos os contratempos que hoje estamos enfrentando…” (grifo meu)

“…Esse argumento da minha disponibilidade em administrar o sindicato foi fundamental quando fiz os convites para meus amigos “nome cortado” (Vice-presidente), “nome cortado” (Diretor adimistrativo) “nome cortado” (Diretor Financeiro) ocuparem algumas diretorias. Eles só toparam participar porque eu exerceria essa função…” (grifo e corte meu)

“…Neste mesmo documento também constava que eu exerceria a administração do sindicato…”(grifo meu)

(Íntegra a ser arquivada no SINPEF/MG para acesso dos sindicalizados e providências cabíveis)

Ao revelar a toda equipe a existência do acordo, o ex-candidato a presidente convoca reunião que contou com presença de parte dos membros eleitos, onde foi apresentado o “combinado”, que era uma ata, sem valor algum para as pretensões acima.

Nesta mesma reunião o signatário questionou o motivo da ocultação do “combinado” e sua formalidade inclusive aos eleitores.

Sem respostas plausíveis, o signatário afirmou que tal pretensão seria impedida, momento em que foi advertido da necessidade de manter aquele compromisso de honra por tratar-se de sindicalizado não eleito, mas que contribuiu significativamente para a manutenção da campanha.

O signatário não concordou e apresentou propostas de trabalho nos padrões regulamentares, tais como:

  • Os membros eleitos seriam os únicos responsáveis por suas atividades e nas eventuais necessidades de atuação presencial dos diretores lotados no interior, seria acionado o suplente ou membro da equipe eleita, nos termos do estatuto. Ficou claro que o objetivo é evitar qualquer intrusão em atividade de gerenciamento ou decisória por quem é alheio a diretoria eleita, fora dos padrões regulamentares. REJEITADO
  • Período de transição estimado em três meses para conhecimento pleno de todas as atividades, com o propósito de evitar danos na solução de continuidade. REJEITADO
  • Substituição cuidadosa da prestação do serviço jurídico – por ser a área mais sensível da atividade sindical – sem paternalismo, mediante consulta prévia aos sindicalizados, principalmente aos colegas que possuem demanda em andamento. REJEITADO
    Tais medidas sugeridas impactaram nos interesses de alguns presentes, chegando ao extremo do signatário ser acusado de chantagista por ser taxativo nestas questões que são basilares em qualquer gerenciamento.

Por fim, o ex-candidato a presidente, que presidia aquela reunião, juntamente com o beneficiário do “combinado” apresentaram uma contraproposta ao signatário:

Que o signatário renunciasse em troca do candidato impedido não entrar com ação de danos morais contra o sindicato.

O signatário aguarda até a presente data o atendimento da solicitação feita aos proponentes no sentido de emitirem a ata daquela reunião e da formalização da contraproposta, colhendo o de acordo dos demais interessados e todos assinando.

A contraproposta acima retratou claramente parte da manobra em manter o nome do signatário para o resultado das eleições, descartando-o posteriormente para implementação do gerenciamento do SINPEF de forma irregular.

O signatário publicou em grupos sociais os fatos e documentos probantes para alertar os sindicalizados quanto as irregularidades.

Alguns membros da equipe permaneceram e permanecem apoiando mencionadas condutas ao argumento de compreenderem que o sindicalizado beneficiário do acordo foi membro ativo na campanha e que tal “combinado” não lhe concederia gerenciamento da entidade, apenas colaborações.

Estranho, pois o que o próprio beneficiário afirma de próprio punho, acima exposto, e que todos leram, é inequívoco. Ele próprio afirmou que exerceria as funções.

Parte da equipe aponta constantemente ao signatário o caminho da renúncia, mesmo cientes das irregularidades minuciosamente explanadas e documentadas, por entenderem que o presidente eleito está trabalhando contra os ideais propostos na campanha.

Chegou ao extremo de circular na mídia dos escrivães texto que denigre a imagem do presidente eleito, usando para isto a listagem completa da diretoria executiva, de forma a induzir o leitor a acreditar que é assinatura e concordância de todos. (Íntegra a ser arquivada no SINPEF/MG para acesso dos sindicalizados e providências cabíveis)

A assinatura por relação nominal é FALSEADA! Não há ciência de todos nem mesmo quanto ao conteúdo. Este é o nível de parte da equipe que propõe transparência e união!

No dia da posse, 09 de janeiro 2019, agendada para as 15:30 hs, presente parte da equipe eleita, o signatário propôs finalizar a crise interna e iniciar ali mesmo os trabalhos para o gerenciamento da entidade.

Porém os “ânimus” continuaram exaltados, sendo apontado novamente ao presidente eleito o caminho da renúncia, desta vez ao argumento de que nenhum voto obteve; que dificulta o trabalho da equipe; que dá publicidade a matérias inverídicas e que deveria honrar o compromisso da renúncia em troca do ex-candidato à presidência não entrar com ação indenizatória contra o SINPEF/MG.

Esta manifestação de alguns integrantes da equipe foi gravada em áudio e vídeo no celular do Sr. Segundo Suplente Eleito, que nega cópia ao signatário.

DA PUBLICAÇÃO DA NOTA DE REPUDIO ÀS DECLARAÇÕES DO SINDIPOL/DF

As declarações do Presidente do SINDIPOL/DF trouxeram inquietações em razão do conteúdo gerar várias interpretações. O SINPEF/MG foi de fato acionado por sindicalizados para adotar as providências cabíveis no sentido de defender os EPAs que também atuam na matéria e foram atingidos de forma generalizada.

Porém, ficou registrado que tais providências seriam estudadas em reunião de diretoria, mas inicialmente por intermédio do Conselho do qual o signatário ainda não integrava, deixando claro que não era para emitir qualquer matéria sem análise.

Na parte da manhã do dia 19 janeiro, sábado, o signatário foi contatado para autorizar a publicação de material em resposta às declarações do SINDIPOL/DF, no que foi autorizado, desde que não contivesse hostilidades.

O texto recebido posteriormente via celular, em tese elaborado pela “diretoria”, foi verificado superficialmente, restando claro que a publicidade ocorreria somente na segunda feira. Propósito este não somente para evitar novo confronto com a diretoria, mas também para avaliar minuciosamente todo o conteúdo, as questões técnicas de funcionamento das DELEAQs, bem como verificar se o caso já estava sendo saneado junto a FENAPEF.

Surpreso com a publicação naquele mesmo dia, final de semana, fora de expediente e de forma alheia ao que foi orientado, o signatário ficou mais surpreso ainda com as imposições de que a diretoria teria urgência em responder para não esperar retratações. Neste mesmo diálogo o signatário foi novamente convidado a renunciar.

O ato alheio as orientações do presidente eleito, está deteriorando a imagem do SINPEF/MG e é um exemplo das dificuldades enfrentadas no gerenciamento da entidade.

O exposto evidencia a necessidade de adotar providências urgentes para evitar o enfraquecimento desta unidade sindical.

Razões pelas quais estes fatos são levados ao conhecimento de todos sindicalizados para avaliação quanto a necessidade de convocar novas eleições, aguardando parecer jurídico que aponte o melhor caminho de forma a evitar mais transtornos, confrontos, ou ato juridicamente imperfeito.

Até o saneamento definitivo dos transtornos, vide Portaria 001/2019-SINPEF/MG.

Belo Horizonte, 21 de janeiro de 2019.

Alvimar dos Santos Pires

Presidente

SINPEF/MG

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Sobre a SINPEF

O Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Minas Gerais, SINPEF/MG, foi fundado em 1989 e surgiu da necessidade de criação de um órgão com representatividade sindical. O SINPEF/MG também tem como objetivo representar a categoria perante as autoridades Administrativas, Legislativas e Judiciárias. O início foi difícil, mas, com o tempo, o sindicato foi crescendo e aperfeiçoando as suas atividades, tanto em atendimento aos sindicalizados quanto na defesa de seus direitos.

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